quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Agência cria outdoor inteiramente de queijo


Peça divulga serviços de banda larga da Virgin Media.



Está em exibição, em Covent Garden, em Londres, um outdoor inteiramente feito com queijo (de verdade). De acordo com a empresa, esse é o "primeiro outdoor do mundo feito inteiramente de queijo".
A peça foi realizada por Prudence Staite, especialista em realizar obras com alimentos, e traz a imagem do rato "Ligeirinho", personagem principal da campanha da Virgin.
Para fazer o outdoor, foram utilizados dez tipos de queijo de origem local, num total de 110 quilos. Prudence e sua equipe levaram oito dias para terminar o outdoor, gastando mais de 100 horas em um estúdio refrigerado para preservar a obra.
O outdoor com queijo faz parte de campanha criada pela DDB do Reino Unido para promover a banda larga da Virgin Media.
A campanha conta ainda com dois comerciais para TV, anúncios, peças para rádio, internet e mídia exterior, entre outras.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Macy’s cria “espelho mágico” em provadores de roupa


Usando uma mistura de realidade aumentada, tecnologia e gestão de mídias sociais inédita, a gigante do varejo americano Macy’s e a LBi reinventaram a experiência de provadores de roupa. Os primeiros a conhecerem a inovação serão os nova-iorquinos que visitarem a loja Macy’s Herald Square durante o mês de novembro.




Naturalmente, as imagens dos clientes podem ser compartilhadas em sua rede social por meio do envio de e-mails instantâneos ou SMS, com a finalidade de obter feedback ao vivo de seus amigos. Esta inovação demonstra como o varejo pode ser um motor primário em promover a integração entre o espaço físico e digital.










quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Comercial fantástico

Publicidade movimenta US$ 238 bi

Pesquisa da Nielsen mostra que investimento em propaganda cresceu 12,8% no primeiro semestre, comparado a 2009

Divulgado neste domingo (10), a publicidade mundial está demonstrando uma importante recuperação em relação ao ano passado. Pesquisa da Nielsen feita com 35 países indica um aumento de 12,8% nas verbas aplicadas no setor nos seis primeiros meses de 2010 em comparação a igual período em 2009. Com esse índice, a propaganda movimentou no primeiro semestre um total de US$ 238 bilhões. O impulso veio principalmente dos mercados emergentes, em especial da América Latina.
A Nielsen aponta também que o crescimento ganhou força devido ao retorno de investimentos na escala de dois dígitos pelos segmentos automotivo, bens duráveis, bens de consumo rápido, serviços financeiros e telecomunicações.
Os números do primeiro trimestre já davam mostras da recuperação. Os resultados recém apresentados corroboram a curva de crescimento, que ocorre em todas as regiões e envolvem todas as mídias. É verdade que esse ritmo sofreu uma ligeira desaceleração na Ásia Pacífico e na América Latina no segundo trimestre. Mas isso não chega a preocupar, explicam os analistas da Nielsen. Isso porque essas regiões tiveram uma performance melhor do que os demais mercados em 2009, que demoraram mais para se recuperar. Por regiões, o semestre registrou os melhores desempenhos na América Latina (aumento de 44,5%) e África/ Oriente Médio, com alta de 23,8%. A Nielsen destaca que o Brasil teve um crescimento de 50,2% e o México, 40%. Na Ásia Pacífico, região que detém uma participação de 38% no mercado mundial (em relação aos investimentos em publicidade), a maior parte dos países reportou aumento de dois dígitos na comparação com os montantes movimentados no primeiro semestre de 2009. A Índia lidera nessa porção do continente, com alta de 32%, seguida por Hong Kong (23%), Indonésia e Malásia (22%).
De acordo com a pesquisa, a América do Norte e a Europa, ambas detentoras de 23% de share do mercado global, tiveram resultados modestos. O continente europeu indica alta de 8% no primeiro semestre, sempre em comparação ao mesmo período no ano passado. No Reino Unido, o índice de crescimento bateu 10%. Alemanha chegou a 9,6%, enquanto que a França comemora 11,6% de aumento. A Espanha não sinalizou crescimento e a Irlanda teve queda de 3%.

Mídia

A pesquisa da Nielsen registrou ainda que, em todas as regiões, a televisão se manteve como a mídia com esmagadora preferência dos anunciantes (share de 62% do total de investimentos em publicidade). No semestre, o crescimento foi de 15,8%. Rádio teve alta de 11% (embora tenha registrado uma queda de 1% na América do Norte). Jornais registraram aumento de 9,5%. Revistas? O crescimento foi de 3,7%, com declínio na América do Norte (-2%), em comparação ao primeiro semestre de 2009.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Curiosidades da propaganda: Como surigu o Ronald McDonald



Mágico e malabarista, Ronald McDonald é o personagem símbolo da rede MCDONALD’S e um velho conhecido das crianças de todos os países onde a marca está presente, promovendo a rede em 25 línguas diferentes ao redor do mundo. A história começou em 1960, quando um franqueado da rede, em Washington D.C., decidiu promover sua unidade com um anúncio de televisão, veículo ainda pouco utilizado para promover restaurantes. Nessa época, ainda não havia um plano nacional de marketing para a marca MCDONALD’Se cada franquia local estabelecia os critérios com os quais gostaria de atrair o seu público. Os shows infantis, naquela época, estavam entre os programas com maior audiência, especialmente “O Circo do Bozo”, divulgado por uma rede em Washington, filiada à rede de televisão NBC. O franqueado do MCDONALD’S tornou-se um dos patrocinadores do programa, vislumbrando nele o veículo pelo qual poderia atingir o seu público-alvo: as crianças. Assim, o MCDONALD’S começou a aparecer na televisão através do palhaço Bozo, que anunciava os seus produtos de uma forma nada sutil: induzindo diretamente às crianças a pedir ao papai e à mamãe para levá-las ao MCDONALD’S. O palhaço fez tanto sucesso que passou a ser convidado a participar da inauguração dos novos restaurantes MCDONALD’S em Washington, levando sempre à formação de filas enormes em frente aos estabelecimentos. Porém, em 1963, a emissora retirou o programa do ar, alegando queda de audiência, e o franqueado perdeu aquele que se tornara seu grande porta-voz junto às crianças. Sem poder produzir sozinho o programa, o proprietário da loja em Washington decidiu criar um palhaço próprio e colocá-lo em propagandas televisivas, usando o mesmo ator que havia personificado o palhaço Bozo, William Scott. Naquela época, o visual do palhaço era modelado por produtos do próprio MCDONALD’S: o chapéu era uma bandeja com um hambúrguer de isopor, um saquinho de batata frita e um milkshake; os sapatos tinham a forma de pãezinhos; o nariz era feito de um copo do MCDONALD’S; e o cinto era um hambúrguer de isopor. No vídeo o palhaço retirava, como em um passe de mágica, hambúrgueres do cinto. O nome – Ronald – surgiu por acaso: simplesmente rimava com McDonald. Sua primeira aparição televisiva foi em 1963. Mas o palhaço só veio a ser adotado nacionalmente pela empresa em uma situação emergencial. Em 1965, o MCDONALD’S se viu diante da grande oportunidade em participar da tradicional Parada Macy’s do “Dia de Ação de Graças”, comemorado em 25 de novembro, na cidade de Nova York – uma data especial para os americanos. Foi aí que a empresa fez sua primeira compra, nacional, de mídia televisiva. Mas, quando essa oportunidade apareceu, faltavam apenas algumas semanas para o evento, forçando a empresa à adotar os comerciais que a agência publicitária D’Arcy havia produzido um ano antes para os franqueados locais, que destacavam o palhaço Ronald McDonald.
A aparência física de Ronald também foi modificada pela agência publicitária, tirando-lhe aquela roupagem extremamente comercial, com os produtos do MCDONALD’S, e lhe dando características de um verdadeiro palhaço. Com Ronald, as propagandas veiculadas pela D’Arcy se transformaram na primeira campanha nacional da empresa, cujo tema foi “o McDonald’s é o seu lugar”, enfatizando o restaurante como um espaço de diversão, e não apenas um lugar para se comer hambúrguer. E foi assim que, desde 1965, o palhaço tornou-se nacional – posteriormente internacional – o símbolo vivo do McDonald’s. Somente em 1967, o MCDONALD’S nomeou-o “embaixador oficial” junto às crianças.
Em 1971, Ronald ganhou uma turma de amigos, que viviam na cidade de McDonaldland, composta por Hamburglar, Grimace, Mayor McCheese, Captain Crook, Professor e Birdie, esta última introduzida em 1980. Eles se tornaram um chamariz de lucros para a rede de alimentação. Em vários países, Ronald McDonald também tem um Instituto com seu nome, fundado em 1974 em parceria com o jogador de futebol americano do Philadelphia Eagles, Fred Hill, cujo principal objetivo é arrecadar recursos para desenvolver atividades em benefício das crianças e adolescentes com câncer e repassá-los para instituições que se dediquem ao mesmo objetivo.
No Brasil, o Instituto Ronald McDonald foi inaugurado em 1999 e funciona no Rio de Janeiro.



Fonte: mundo das marcas

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Case Novo Uno. Como fazer uma marca de sucesso.

O sucesso do novo Uno, automóvel da Fiat, pode ser medido também através do trabalho e do planejamento de marketing que ele demandou.

Este automóvel, que tem como objetivo final apoiar a Fiat a ser a número 1 do mercado brasileiro, foi fruto de intenso trabalho de marketing, planejamento e estratégia da Fiat e merece, como projeto, todo meu respeito.

Apenas para se ter uma idéia de alguns números, dê uma olhada nos itens abaixo:

Tempo de Projeto: 3 anos
Investimento: USD 600 milhões
Equipe: 600 profissionais
Quantidade de Protótipos: 400
Especificações técnicas: 1.000
Tempo gasto em cálculos: 200 mil horas
Quilômetros percorridos em teste: 6,5 milhões
Quantidade de veículos teste: 400
Opções de Personalização: 11,5 MILHÕES de combinações.


Uma das inovações no projeto foi construir o modelo ideal do carro em conjunto com seus potenciais compradores, preferencialmente jovens adultos, antes que os protótipos estavam desenvolvidos. Durante esta fase e acompanhada da mais alta tecnologia gráfica, eles anotavam os comentários e montavam o carro ideal do entrevistado, como se fosse um “retrato falado” do carro. Somente nesta etapa a empresa investiu 3 meses de pesquisas. De todas as idéias levantadas, chegou-se à conclusão que o conceito visual externo seria o quadrado com cantos curvos, tornando-se o DNA visual do carro. Já internamente as formas seriam arredondadas, modernas e jovens.

No quesito comunicação a FIAT também inovou. Além de uma campanha publicitária maravilhosamente colorida e com uma trilha sonora super afinada com o produto, a campanha comunica com maestria os maiores atributos do carro, que é a alegria e o jovialidade. Porém duas outras estratégias de comunicação, com fogo no público também jovem, podem ser destacadas:
a) Twitter: o interessado poderia simular, via Twitter, a cor de seu novo Uno e receber, também via Twitter, a imagem de seu carro com a cor favorita.
b) Formspring: mais de 3.000 internautas mandaram perguntas para saber sobre o novo carro antes do lançamento para os jornalistas, e todas as perguntas foram respondidas, reforçando a transparência para o público.

Resultados 12.000 unidades vendidas em junho (20% acima da meta da empresa que era 10.000). Até o fechamento deste artigo não haviam sido publicados os números de julho, porém a expectativa da empresa é de 15.000 unidades.

O carro foi lançado em maio e o que podemos dizer é que desta fez a FIAT fez um baita lançamento, talvez um dos melhores desta década.

Inspire-se neste modelo de trabalho e, obviamente, adaptando às proporções de seu negócio, esteja aberto aos comentários de seus clientes. Eles sabem o que eles querem comprar.